Wednesday, July 18, 2012

22ª Bienal do Livro de São Paulo terá lançamento de "Como Escrever, Publicar e Divulgar um Livro"


Todo mundo quer ser escritor. Publicar um livro, porém, envolve custos e habilidades específicas que poucas pessoas conhecem. O que vale, mesmo, é acreditar no seu potencial e começar a escrever. Muitos grandes profissionais, de várias áreas do conhecimento tiveram suas obras recusadas por editoras e depois se tornaram artistas renomados por não desistirem. Mas a publicação, em si, já não é mais mistério. Há várias formas de colocar no papel aquele romance, conto, poema ou pensamento.

Mas o trabalho não terminha com impressão da obra. Aí começam novas etapas que envolvem outros profissionais. Valdeck Almeida de Jesus recebe diariamente perguntas relacionadas ao universo do livro e sempre as respondeu dentro do possível. Com o tempo, colecionou vários e-mails e transformou as respostas em um manual de fácil leitura e compreensão. Confira no livro e comece logo a escrever a grande obra de sua vida!

O lançamento acontece no estande da Livraria Loyola, no dia 17 de agosto de 2012, às 19:30h, ao preço de R$ 30,00, na 22a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Seguem algumas dicas contidas no livro
1- Envio dos originais para editoras avaliarem – Na internet é fácil encontrar sites e endereços de editoras interessadas em novos autores. Algumas aceitam a obra via e-mail, outras preferem o material impresso ou em CD encaminhado pelos correios. É a tentativa mais fácil de publicar. Se o livro for escolhido, pode ser impresso e distribuído por todo o país, a depender do tamanho da editora.

2- Pagamento por uma publicação – Muitos escritores têm preferido esta modalidade. Contratam uma editora que produz o livro, prepara capa, faz correção ortográfica e gramatical e até noites de autógrafos. Para quem não tem tempo e deseja comodidade, é uma boa alternativa. Há empresas que se especializam a ponto de fazer a distribuição e venda do livro, bem como a divulgação dos seus autores na mídia. Os preços variam de acordo com o serviço contratado.
Se o próprio autor fica encarregado da divulgação e venda o negócio se complica, principalmente pelo fator “tempo” disponível para esta atividade e pela falta de experiência. O livro pode ficar encalhado na casa do escritor ou servir de presente para os amigos dele.

3- Publicar via Clube de Autores – Este site publica livros gratuitamente. Basta que o autor se cadastre e edite o seu livro por conta própria. A impressão é feita sob demanda, à medida que o próprio autor solicite exemplares ou que o livro seja vendido, via internet. Não há obrigatoriedade de permanecer no site. Se o livro fizer sucesso e o escritor quiser romper o contrato, isso é feito com facilidade e sem custo. Além do Clube de Autores (clubedeautores.com.br), há dois outros sites estrangeiros que lidam com este tipo de mercado: lulu.com e blurb.com

4– Contratação de um agente literário - O profissional contratado pode levar sua obra a diversas editoras e, a depender da habilidade dele e do conteúdo de seu livro, poderá ter seu trabalho publicado e patrocinado por uma editora. Este serviço não é barato. Há agentes que cobram até para analisar a obra.

5- Publicação na internet – É a forma mais fácil de publicar. Divulgação pela rede de computadores é muito fácil. Mas cobrar pelo livro é mais complicado. A vantagem é tornar-se conhecido e poder atrair uma editora interessada na popularidade do escritor. A publicação tanto pode ser em sites, blogs, flogs, como em livros eletrônicos, os chamados e-books. Algumas editoras já publicam, além da edição impressa, a versão eletrônica, acessível a um preço mais em conta. Há livros eletrônicos que se pode "baixar" para o computador e distribuiir gratuitamente. Outros vêm com proteção para abrir somente na máquina em que foi salvo pela primeira vez.

6– Participação em concursos literários – Há prêmios literários que pagam aos vencedores quantia em dinheiro ou publicação dos livros selecionados. A depender do prêmio, isso pode significar a divulgação na mídia nacional e/ou internacional e a contratação por uma editora. Esta é uma forma de entrar pela porta da frente no mercado editorial. No entanto, a maioria dos concursos e prêmios literários exigem o pagamento de uma taxa de inscrição. Muitos dos certames servem apenas a quem os promove. Portanto, a escolha por se inscrever precisa ser bem analisada.

7– Participar de antologias – Na internet proliferam as empresas e pessoas físicas que promovem livros escritos por vários autores. As antologias servem para escritores iniciantes e que não podem pagar pela edição de um livro solo. Os preços variam de acordo com a quantidade de páginas contratadas. Algumas iniciativas são louváveis, pois lançam os livros em coquetéis, cafés literários ou em bienais do livro. A maioria cobra inscrição para que o autor participe ou que compre antecipadamente uma quantidade determinada de exemplares. Pouquíssimas iniciativas não cobram taxa de inscrição. O Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia premia os selecionados com a publicação. Os primeiros dez colocados recebem um exemplar do livro. Os demais não recebem nem são obrigados a comprar.

8– Leis de Incentivo à Cultura – Há a Lei Rouanet e leis estaduais e municipais de incentivo à cultura. Todos os anos são abertas inscrições a editais que selecionam obras literárias nos vários gêneros. É bom ficar de olho. A desvantagem dessa modalidade é a burocracia, a infinidade de formulários e regulamentos, além da captação dos recursos que sempre fica por conta do escritor. Já existem empresas que executam todas as etapas desse processo, desde a inscrição até a prestação de contas final.

Divulgação, Distribuição e Vendas
Vencida a etapa da publicação, vem a parte crucial e que pode desestimular ao novo escritor. Para se vender um livro, colocá-lo numa livraria, divulgá-lo e fazer o produto final livro circular, é preciso ter sorte, pagar para distribuidoras de livros, pagar para a livraria colocar o livro em local visível na prateleira. Ou seja, o trabalho árduo do escritor não termina quando ele conclui a obra e envia para uma editora. Participar de debates, feiras de livros, palestras, simpósios e eventos relacionados à cadeia literária nem sempre é barato e acessível ao escritor iniciante. Estas atividades ajudam a tornar o autor conhecido e a divulgar o seu trabalho. Uma boa alternativa é o escritor visitar escolas, se integrar a projetos de incentivo à leitura, interagir com a comunidade, fazer rodas de leitura em bibliotecas etc. A dica é ficar antenado e procurar escritores mais experientes, trocar idéias, intercambiar informações. O resto, é esperar que o leitor aprove seu livro e o leve pra casa, leia e comente. O boca a boca é a melhor propaganda.

Revolução do processo literário
O mercado livreiro está concentrado nas mãos de poucas pessoas, que o controlam e ditam as regras. No processo em que o próprio escritor participa da produção, o círculo se quebra. O autor do livro pode ganhar em agilidade, pois tira todos os atravessadores do seu caminho. Não mais há pedra na sua rota. Do word o texto vai direto para a editoração. Ali, o escritor prepara o formato do livro, detalhes como tipo e tamanho de papel, desenho de capa etc. Vencida esta etapa, ele "publica" o livro na internet, envia para impressão e o próprio site se encarrega de remeter a encomenda a quem comprar, cobrando o devido preço. Adeus agente literário, gráfica, editor, distribuidor, livraria, vendedor etc... Ganha o mercado, ganha o escritor e ganha, muito mais, o leitor, que vai contar com uma variedade imensa de novos títulos a preços super em conta.

Sunday, July 15, 2012

Valdeck Almeida de Jesus tem texto na revista on-line Varal do Brasil

Direto da Suíça, Jacqueline Aisenman não para de divulgar cultura brasileira
Ascom - Galinha Pulando

ampliar Jacqueline Aisenman
A revista roda o mundo todo pela internet

E o Varal do Brasil, Literário sem frescuras!, traz para você mais um especial:

VARAL DO AMOR!

Falar de amor é a coisa mais fácil do mundo. Falar de amor é a coisa mais difícil do mundo. Depende de quem fale ou escreva, pode ser uma das duas opções. Porque o amor está em tudo, faz parte de tudo, é tudo.

O amor nós temos por nós mesmos e é o que nos faz ter forças para viver e enfrentar obstáculos. É o que sentimos por nossos filhos, nossos familiares, nossos amigos; o amor é o que sentimos por nossos parceiros na vida; pelos animais que convivem conosco ou mesmo por toda a natureza e seus maravilhosos reinos.

Ama-se o universo e a fé é um ato de amor. Ama-se com devoção, com paixão, com delicadeza, com vigor, com suavidade, com emoção!

Convidamos as pessoas para falar de amor porque falar de amor, seja de que jeito for, é muito importante.

Seriam os cinquenta primeiros inscritos, mas como os últimos dois chegaram ao mesmo tempo, temos então cinquenta e um escritores falando de amor!

Neste especial você vai encontrar todos os tipos de amor dos quais falamos acima e ainda mais. Fizemos uma volta ao mundo do amor.

Amor por uma cidade, amor pelo animal companheiro que partiu, amor pela pessoa que divide a vida conosco, amor por aqueles que colocamos no mundo, amor pelos oceanos, pela mãe terra, pela vida.

Nós poderíamos com certeza fazer aqui um especial com mais de duzentas páginas e o assunto não se esgotaria.

O Varal do Amor estende-se hoje e é mais atual do que nunca: falar de amor nunca foi mais importante do que agora, nestes tempos de pequenas e devastadoras guerras, revoltas, descasos com o ser humano, comos animais, o planeta por inteiro.

Precisamos urgentemente de amor, muito amor, mais amor.
Esta é nossa pequena contribuição. Que ler sobre o amor nos traga alegria e paz!

Sua equipe do Varal - Jacqueline Aisenman


Contribuição de Valdeck Almeida de Jesus:

Voando pelos aeroportos do mundo

Não importa quão longe você vá. Onde quer que resolva parar e viver, as necessidades básicas precisam ser satisfeitas.

No aeroporto de Lisboa, ou em qualquer outro, além de comer, descansar, usar sanitários ou internet para se comunicar, algo mais se impõe: o encontro.

Seja um caixa pra trocar dinheiro, uma tomada para recarregar a bateria do celular, ou um canto para sentar e observar ao redor. Outro encontro, este mais valioso e insubstituível é o olhar avistar e reconhecer alguém que estamos esperando.

O café “Slice of Variety”, em frente à saída de desembarque de passageiros, proporciona a quem ali se alimenta por necessidade física ou para ocupar um lugar privilegiado, ampla visão de quem chega de vários lugares do mundo.

Os olhos percorrem curiosos, vigilantes e ansiosos, cada movimento de pessoas, em busca de reconhecer o ente querido ou simplesmente o cliente, o patrão, quem chega. Não importa se negros, mestiços, asiáticos, sul-americanos ou noruegueses.

O ponto é de encontro, de identificação, de conexão.

Apesar de aeroporto ser um lugar de dispersão, de partida, é, também, lugar de chegada e de passagem, lugar de ninguém, território neutro, lugar nenhum, só se concretiza no encontro, na conexão entre seres afins e que se situam, no momento do encontro, em um mundo possível e concreto!

Lisboa, 21 de abril de 2012



Baixe a revista para ler ou guardar em seu computador aqui:

Você já leu Memorial do Inferno, de Valdeck Almeida de Jesus?

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