Hoy,
habíto la calle...
No
es la primera vez que lo hago
Ni
tampoco creo que sea la última.
No
es tan malo pasar la noche en vela,
en
calles desconocidas donde parece
Sólo
suelen rondar mosquitos de afiladas trampas
y
molestos serpenteos.
No,
no es tan malo como parece,
aunque
estos de a poco succionen mi piel
y
me impidan estar quieto.
No
es tan malo vigilar que de noche,
entre
el aire estancado, el tempo
plasme
su recorrido sin afanes,
no,
no es tan malo como parece.
No
hay razón para lamentarse de algo
cuando
las causas de dicho evento
son
intenciones de si mesmo, conscientes e inconscientes.
No
hay derecho de escribir al revez
esta
situación que no acongoja
pero
que se vuelve extenuante.
No
hay revez que brinde algún derecho.
De
todas formas, no puedo evitar el miedo
que
congela mi pecho aún en calorosos escenarios
y
lo que no logro saber es el motivo de ese miedo,
la
cura que lo mece con tanto amor.
Versão em Português (Valdeck Almeida de Jesus)
Hoje
dormi na rua ...
Não
é a primeira vez
Nem
acredito que seja a última.
Não
é tão ruim passar a noite acordado,
em
ruas desconhecidas, onde parece
que
só circulam mosquito de garras afiadas
e
voos irritantes.
Não,
não é tão ruim quanto parece,
embora
eles, pouco a pouco, piquem minha pele
e
atrapalhem meu sossego.
Não
é tão ruim perceber que de noite
o
vento estagnado pelo tempo
circule
sem notar minha presença,
não,
não é tão ruim quanto parece.
Não
há razão para reclamar de nada
pois
as causas disso tudo
são
intencionais em si mesmas, consciente e inconsciente.
Não
tenho direito de florear
esta
situação que me aflige
mas
tudo isto é muito cansativo.
Não
me acostumo a esta situação tão incômoda.
De
qualquer forma, não posso fugir do medo
Que
congela meu peito,
ainda
que eu esteja numa cidade tão acolhedora,
não
sei identificar a razão desse medo de estar na rua
no
meio de uma cidade que me abraça tão amorosamente.
Miguel
Anjel Alba
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