Tuesday, November 17, 2009

IV Edição do Fala Escritor mantém sucesso de público

Foto: Valdeck Almeida (esq.) e Carlos Conrado


O Projeto Fala Escritor na Livraria Mega Store Saraiva do Salvador Shopping mais uma vez foi um sucesso. Liderado por Leandro de Assis, o mesmo lançou o seu segundo livro na IV edição do evento que chegou para ficar. Foi lançado o livro Inquietações – poemas de Leandro de Assis, e os livros: “Entre a Morte e a Vida”, “Nos idos de 68” e “Nós da Poesia – Antologia Poética”, ambos pelo escritor Luiz Lyrio, mineiro de BH que atualmente está a residir em Aracaju.
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Como sempre, o publicou lotou o pequeno Espaço Castro Alves da Livraria Saraiva. Eram poetas, escritores, leitores que encontraram ali um refúgio da realidade que toma o universo não-poético. A poesia e o dom da palavra foi o elo que reuniu todos aqueles seres no ambiente que respirava e aspirava palavras.
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Valdeck Almeida como sempre surpreendeu com seus versos oriundos da sua experiência de vida. Emerson Maciel fez questão de sair de Laranjeiras, em Sergipe, para ver de perto e também declamar neste evento que está tão bem falado pelo restante do nosso país. Se a união faz a força, nos olhos de Conrado faz açúcar, pois ele ficou extasiado com tanta cultura.
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Artistas de Aracaju expuseram telas magníficas que não só embelezaram o ambiente mas também provocou no público as mais variadas reações. Eram artistas da AAPLASA – Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju. Luiza Leon, Edu Rodrigues, Valter Santos, Chiko Só, Almério Cavalcanti, Conceição Aguiar e Cândida Bispo, formavam o time dos artistas convidados.
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A poeta Renata Rimet se disfarçou de cerimonialista e apresentou novos escritores que ali se fizeram presentes. Convidou poetas para o recital. Divulgou o lançamento do seu livro “Um Pouquinho”, que será realizado na V edição deste mesmo evento, dia 14 de dezembro. Sandra Stabile surpreendeu, seus versos cheios de vida foram necessários para que a noite se tornasse perfeita. Monique, que se nomeia Delirium, também apresentou sua poesia e encantou o público presente.
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Nelson Rodrigues estava vivo, assim disse a palestrante da noite que nos apresentou o seu estudo sobre a obra deste excelentíssimo escritor e dramaturgo.
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Sucesso, palavra que resume a IV edição do Fala Escritor. Aguardarei a próxima edição, e quem sabe, talvez, eu também resolva surgir como poeta concreto.

Fonte: Blog do Carlos Conrado

Thursday, November 05, 2009

O Muro de Berlim

O Leste Europeu

O muro de Berlim
O Muro de berlim
O MURO DE BERLIM
o muro de berlim

Foi construído no meu peito
Hoje estou dividido
Entre o amor do Norte
E o Amor do Sul
Amor Oriental (ou emocional)
Amor Ocidental (ou racional)
Amor acidental (ou...)
Amor Fatal (ou trivial)
Sou um duelo entre eu e eu
Estou ansioso
aguardando você
para dar a primeira martelada
Neste muro indestrutível.
UESB, 04 de junho de 1991, às 19:30 horas.

Esta foi a forma que encontrei para falar da guerra fria, ou seja, da divisão do mundo entre americanos e russos, capitalistas e comunistas, que só serviu para aumentar ainda mais a distância entre ricos e pobres e fomentar o ódio, a discriminação e o preconceito.

Felizmente o mundo sempre dá voltas, e estamos agora, em 2009, com uma nova configuração política, em que os Estados Unidos perdem força e outros países conseguem respirar e impor uma nova forma de pensar e de agir.

A intolerância, a ganância, a transformação das pessoas em máquinas de fazer dinheiro, tem destruído lares, sociedades inteiras. Eu luto, diuturnamente, contra as etiquetas, as marcas que nos “ferra” feito bois, e a favor da divisão da renda mundial. Enquanto poucos países desfrutam de modernismos, África e outros continentes amargam a fome e a miséria, a falta de investimento em educação e saúde, por exemplo. Cada pessoa precisa ‘acordar’ para esta realidade. Ou mudamos a forma de tratar os seres humanos, ou todos sucumbiremos à violência!

Friday, October 23, 2009

Estado de São Paulo, se prepara para o Encontro Anual de Poetas Del Mundo


Pela primeira vez, o estado de São Paulo, se prepara para reunir Poetas Del mundo, que vão se encontrar em um dos mais nobres espaços culturais, do País.

Tendo como Embaixadora para o Brasil e Sub-Secretária para as Américas dos Poetas del Mundo, a advogada *Delasnieve Daspet na linha de frente, o encontro anual dos integrantes do Movimento Poetas Del Mundo, tornou-se evento tradicional no Brasil, e se dá em todos os estados brasileiros, há quatro anos, sendo praticado nos 119 (cento e dezenove) Países associados ao Movimento.

Chegando de Santiago do Chile, o evento paulista, contará com a presença de *Luis Arias Manzo, premiadíssimo poeta, escritor e Fundador do Movimento Poetas Del Mundo, onde falará, entre tantos, sobre as atividades da entidade no mundo.

Outra figura de destaque internacional, é a apresentadora de televisão Lusophonie TV, Produtora, jornalista e apresentadora do programa ALÔ, BRASIL! na Rádio Francesa Arc en Ciel de Orléans, *Diva Pavesi. A brasileira, que no movimento poetas Del mundo é embaixadora na França, se apresentará tratando do tema: O ano da França no Brasil.

Muito além de um encontro, reunindo importantes nomes da poesia e da literatura, que integram o Movimento Poetas Del Mundo, o evento tem intuito de promover ações que possam despertar a atenção do mercado editorial, buscando deste, respostas que vão desde “o saber porque” da poesia não representar um produto comercial interessante, até os bastidores da mídia, que pouco se interessam em divulgar poetas e poesias.


Organizado pela jornalista, e Cônsul dos Poetas Del Mundo da Cidade de São Paulo, *Elizabeth Misciasci e secundada pelo Cônsul Vila Brasilândia *Hiago Rodrigues Reis de Queirós, o evento conta ainda com as presenças em debates, de literatos, jornalistas, editores e educadores, como: - Paulo Ferraz, José Faria Nunes, Silas Correa Leite, Rosani Abou Adal, Rodrigo Capella, Ricardo Almeida, Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila) e Valdeck de Jesus entre outros grandes nomes.

Durante o evento, haverá o lançamento do livro Poesistas, que é uma comunidade poética criada pelo poeta e co-produtor do evento, Hiago Rodrigues Reis de Queiros, para reunir aqueles bons poetas que, ou publicam seus textos avulsos na internet e em sites de autopublicão, ou não se adaptaram à época web e têm suas obras só no papel marcado pela velha máquina de escrever.

Numa mistura de poesia, dança, música, debates e palestras, o evento acontece na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Av. Paulista, 37 - Bela Vista-SP dia 21 de novembro 2009 das 14:00 as 21:00h.
Fones: (11) 3285-6986 / 3288-9447

O que é o Movimento Poetas Del Mundo?

É sobretudo, o encontro dos povos pela palavra e com a palavra de poetas do mundo, que unidos num mesmo propósito, buscam através da arte poética, clamar e proclamar em defesa da humanidade e da vida no planeta.

O movimento nasceu em 2005, em Santiago, Chile, pelas mãos do escritor e poeta Luis Arias Manzo com o propósito maior de agregar esforços e talentos na inquietude do trabalho contínuo, para a Paz e pela Paz mundial.

Presente hoje em (cento e dezenove) 119 Países, o movimento conta com embaixadores nos países membros, cônsules nos estados e municípios e associados, que somam mais de seis mil integrantes. Seu manifesto universal é um vigoroso apelo em favor da vida e pela união entre os povos.

*Luis Arias Manzo: Destacado poeta Chileno, e grande difusor da poesia a nível Mundial, fundou em 2005, um dos mais importantes Movimentos, O Poetas Del Mundo.

Voltado completamente aos problemas que afligem as nações, Arias é sempre um olhar firme e cuidadoso que propõe de forma solidária e humana, mudanças nos contextos cruéis que assolam a humanidade, através da arte escrita, que transcende o lirismo de seus versos.

Grande artista e célebre ativista, que comunga da dor de muitos, e absorvendo as feridas do mundo, segue derramando as lágrimas da alma, na incansável peregrinação em busca da paz.

Sua historia de vida impressiona, onde a riqueza do conteúdo que brotou das experiências marcantes pelos tempos de exílio, vai tornando uma simples conversa, em uma fascinante viagem pelo tempo, ou uma aula à parte, se a atenção desviar o percurso, mas, sempre regado a uma generosa dose de cultura.

Aos 17 (dezessete anos) saiu do Chile, rumo a França, onde permaneceu por 12 (doze anos) exilado, entre o período de 1973 a 1991, quando então regressou ao Chile e em Santiago, instalou a la Librería Apostrophes, uma livraria especializada na difusão e venda de livros em Francês, no centro da Cidade.

Autor de vários livros, e premiadíssimo em diversos Países, Luis Arias Manzo, faz dos seus dias e do novo ou velho tempo, uma luta incansável na busca incessante da Justiça, da solidariedade, da igualdade, e acima de tudo da Paz.

Um homem que carrega dolorosas, profundas e eternas cicatrizes que lhe foram tatuadas pela brutalidade da vida, e que trilhou por caminhos intransitáveis, poderia ser mais um, a despejar por sobre a terra seu sofrimento, no entanto, a voz calma, o sorriso que revela a simpatia e a humildade de quem é do bem, esboçado no semblante sereno, poderia ser o retrato falado, deste Embaixador da Paz!

*Delasnieve Daspet: é figura importante no cenário brasileiro, seja pela Literatura, pelo Direito ou pelo ativismo em causas sociais.
Ela é marco de uma nova era, onde competência, seriedade, determinação, ética, talento e benevolência, são alguns dos ingredientes que a diferencia; razão pela qual, trilha uma carreira brilhante numa vida plena de Sucessos.
Exerce a profissão de advogada em Campo Grande (MS), participando ativamente de diversas e importantes comissões, como: Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS, Conselheira Estadual e Municipal de Assistência Social, também, Conselheira Estadual e Municipal de Cultura; em Campo Grande/MS, desenvolve um grande projeto em âmbito nacional e internacional no que tange a ressocialização de apenados.
Embaixadora para o Brasil e Sub-Secretária para as Américas do Movimento poetas Del Mundo, e Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz, (Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France) Daspet, é profissional nas áreas dos direitos humanos, direitos sociais, solidariedade, meio ambiente, pela dignidade do homem, atuando com ações voltadas para a promoção de uma cultura de paz - em prol do homem e da humanidade - sempre com e pela poesia, sendo indubitavelmente, um referencial a ser seguido.

*Diva Pavesi: É Produtora Cultural e Curadora na Europa, onde se mantém em efetiva atuação ha mais de 22 anos. Presidente da ONG Cultural Franco Brasileiro DIVINE PRODUCTIONS INTERNACIONAL, que esta completando catorze anos dedicados à promoção do Brasil nas Artes e Cultura, promovendo personagens dessas áreas, bem como defendendo e promovendo as Artes e Cultura Francesa no Brasil. DIVINE PRODUCTIONS tem a missão de defender e difundir as artes, cultura e turismo do Brasil na França e Europa, bem como realizar atividades culturais em prol de uma missão de solidariedade às crianças carentes do Brasil e da África. Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz, (Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France). Brasileira nascida em São Paulo-SP é naturalizada Francesa, vive na Europa há 21 anos. Jornalista colaboradora do Jornal da Académie des Arts Sciences et Lettres, Paris. DIRETORA E FUNDADORA DE JORNAIS E REVISTAS *Diretora e Jornalista fundadora dos Jornais: “PALOP” Portugal/ France 1992, entre tantos. Representa a REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras e é Delegada da Académie Arts Sciences Lettres, coroada pela Academia Francesa. Recebeu em 2003 e 2004, pela Académie Arts Sciences Lettres, a Medalha de Vermeil e de Ouro pelos relevantes serviços prestados à Cultura.

*Elizabeth Misciasci: Jornalista, humanista, pesquisadora, escritora, poetisa, crítica literária, jurada de diversos concursos de literatura, membro ativo de grupos culturais e intelectos, voltados ás áreas de educação, arteterapia, reabilitação, inserção social e literatura. Fundadora do projeto zaP! no qual, hoje é Presidente, faz um trabalho voluntário nos Presídios Femininos, com as reeducandas e fora destes, com as egressas, que visa entre muitos, a não reincidência e a reinserção social, sendo uma das precursoras dos concursos literários nos cárceres. Elizabeth Misciasci, que foi Produtora da Maurício de Souza produções, assinando a co-produção da trilha sonora do Filme Os Trapalhões no Rabo do Cometa, tem músicas de sua autoria interpretadas por vários cantores de sucesso, assinou o remake das "Memórias do Seu Nenê", a Lenda Viva do Samba brasileiro. Mantenedora de importantes veículos de comunicação, editando a Revista zaP e sendo também, mais uma Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz, (Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France).

* Hiago Rodrigues Reis de Queirós: Com vinte anos de idade, o Poeta que nasceu em São Paulo, no bairro da Lapa, começou a surpreender a todos, desde os primeiros passos de sua alfabetização, pois se demonstrava dedicado às leituras consideradas difíceis, para um menino de cinco anos.
Em 2003, começou a publicar tanto poesia, (111 Prosas que versam … e às vezes rimam) quanto romances (Uma Carta Para João, OS TRÊS ERROS). Após a publicação de Hotel da Miséria Humana, em 2006, elaborou um escrito que denomina Manifesto Realtragista, que reafirmava um fazer literário baseado na tragédia. Em 2007 montou duas primeiras peças teatrais, Imprigma e O Baú do Escritor, e no fim desse mesmo ano, publicou o romance As Cinzas da Fênix, e seu quinto livro de poesia: 115 Prosas Que Versam … e às vezes rimam.
Em 2008 lança Olhares Em Eclipse, Silêncio Interno e Acerto de Contas. Em 2009, publica os livros, Versando Sem a Lua, Depoimentos da Solidão, e em inglês: Poetry In Essence e Suicide Philosophies. O jovem Poeta, Hiago Rodrigues Reis de Queirós Cônsul para a Vila Brasilândia do Movimento Poetas Del Mundo, e sócio da União Brasileira de Escritores é sem dúvida alguma, um escritor da nova Literatura Brasileira, que se mostra no vértice de um triângulo entre o erudito e o popular, dos quais usa de todos os recursos e de toda a literatura anteriormente composta para expor uma nova literatura, (...) renovada onde introduz a erudição ao simples de maneira cômica, também simplificando e até "zombando" do simples, com a erudição exagerada.


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Site oficial do Movimento Poetas Del Mundo:
http://www.poetasdelmundo.com/

Manifesto na íntegra em Português, pode ser acessado:
http://www.eunanet.net/beth/poetas_del_mundo_manifesto.php


Serviço
Encontro Anual dos Poetas Del Mundo do Estado de São Paulo

Data: 21 de novembro (sábado)
Horário: 14 horas
Local: Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Endereço: Avenida Paulista, 37 - Bela Vista-SP -
Fones: (11) 3285-6986 / 3288-9447

Informações para a imprensa
Solicitação de entrevistas, programação e mais informações, podem ser solicitadas através do e-mail:
poetasdelmundosp@globo.com
Elizabeth Misciasci
Assessoria de Imprensa Poetas Del Mundo Estado de São Paulo
55 (XX) 11 9677.9428 e 55 (XX) 11 6461 1907

NOS IDOS DE 68

Edição rememorativa do quadragésimo aniversário do ano bissexto em que os jovens se tornaram sujeitos da História e quase mudaram a trajetória do mundo.

MAZZA
edições
Retornando aos anos sessenta com a bagagem do estudioso de História e do adulto que analisa a trajetória do rapaz, Luiz Lyrio procura refazer o quadro da época, relatando uma história real em que seus heróis são pessoas cheias de convicções, dúvidas e conflitos internos. Sobre ele e seu mais importante trabalho, assim se manifestaram alguns críticos literários:

“(...) Descrito na primeira pessoa, NOS IDOS DE 68 fala de uma época em que os donos do poder ostentavam estrelas nos ombros, torturando e assassinando (...) pessoas que queriam apenas ver este país com mais liberdade e menos miséria humana. E, enquanto era manchada a dignidade das almas brasileiras, poetas vislumbravam nas estrelas do céu que dias melhores estavam por vir. Luiz Lyrio, com sua sensibilidade, era um desses poetas(...)”. – ROGÉRIO SALGADO – Poeta e escritor.

“(...) Luiz Lyrio, professor de História, tem como característica o ter estado inserido na recente História Brasileira. (...) Suas experiências pessoais são narradas com surpreendente fluxo verbal para expor a memória retrógrada, a mediata e a imediata, todas de forma intrínseca, misturadas à própria memória do país (...)”. – CLEVANE PESSOA – Escritora e poeta.

“(...) A grande vantagem de relatos como o de Luiz Lyrio é a possibilidade das gerações mais novas conhecerem, de fato, o que aconteceu ali. Nenhum compêndio histórico, filme ou livro didático subistuem a força da experiência. Quem viveu 68 – o ano que nos aquece – e sua sina sabe disso. E quem não viveu está prestes a descobrir um novo mundo (...)”. _ ALÉCIO CUNHA - Jornalista, poeta e crítico literário, repórter da Editoria de Cultura do Jornal HOJE EM DIA de Belo Horizonte – MG

“Que crônica deliciosa, emocionante, bem humorada, sincera. Obrigado pela oportunidade de reler 68 com teus olhos e conhecer um escritor que, pelo anunciado, nos trará uma boa prosa de ficção”. SÉRGIO FANTINI – Poeta e contista.

Lyrio, Luiz. NOS IDOS DE 68. 104 páginas. Mazza Edições, 2008 será lançado em São Paulo durante a 5ª Semana do Escritor de Sorocaba, no dia 23 de julho, às 16h, na Rua Brigadeiro Tobias 73 - Centro – Sorocaba.

Sobre o autor:
Professor e escritor, Luiz Paulo L. de Araújo (Luiz Lyrio) é natural de Belo Horizonte. Formado em História pela UFMG, publicou os livros GRÊMIO LIVRE: UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA (1998), NOS IDOS DE 68 (2004), MARCAS DE BATOM (2OO4) e ABDUÇÃO (2007). Em 2006, teve seu conto “PARA QUE CAMINHAR?” classificado em 6o lugar para publicação em livro no CONCURSO LITERÁRIO FLIPORTO – 2006 (Porto de Galinhas (PE)). Em 2007, teve seu conto CORPO FECHADO selecionado no VI Prêmio Literário Livraria Asabeça (São Paulo – SP) para publicação em antologia e ganhou Menção Honrosa no 5º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS. Em 2008, a Mazza Edições lançou uma nova edição de NOS IDOS DE 68. Embaixador Universal da Paz (pelo Cercle Universel de Les Embassadeurs de la Paix -Genebra, Suiça), Lyrio é membro de Poetas Del Mundo, representante do Movimento ABRACE em Aracaju, Membro Correspondente da Academia Cachoeirense de Letras e Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO).

Friday, October 16, 2009

CHORUMES: Os Poemas “Anjos Afogados” de Marcelo Ariel


“Os seres humanos me assombram”

Markus Zusak

In, A Menina Que Roubava Livros




Espantalhos: seres reses. A máquina de existir é a máquina de parir seres. Serão seres? Existem? “Existir a que será que se destina?”, perguntou cantando Caetano Veloso. O Poeta de Cubatão, Marcelo Ariel, sabe. Deve doer saber. E nos responde por tabelas ou diretamente nas fuças com horror de ver, viver e escreviver: anjos afogados. Anjos em fios de alta tensão. A morte-amor. Choro e ranger de dentros. Jean-Paul Sartre dizia que ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-las de determinado modo.

A chocante Poesia de Marcelo Ariel é uma fronteira cercada de destroços por todos os lados. Vidas-Socós. As duras realidades focadas na névoa-nada. A vida sobrevivencial lançando chamas na UTI do cáustico olhar plausível. A alma sangra entre o chão-diesel e os estilhaços poéticos multicortados de pontos de interrogachão. A cena do crime de existir. Escrever é um modo de estar no mundo, para repugnar-se contra o próprio mundo, e ainda assim sentenciá-lo ao assento de horror.

A poesia tirando enterros da alma em pedaços. O revólver quente da criação destrinchando verbos, versos, ver-se, ter-se, verter. Prismas-caças-e-caçadores. Poesia dolor. “Como o céu que dança pra si mesmo/Sem a nossa presença/E depois apaga” (In, Com Miles Davis na Serra, pg.48). Os desterros são íntimos. Os aterros sociais têm seus chorumes dolorosamente lírico-contestatórios por assim dizer. Feito um açougue metafísico de almas letrais.

Marcelo Ariel voa com remos. As desnaturezas do ranço humano/urbano/insano. A maldição daquele que respiga as sobras, restos de nadas: sub-seres. E ainda achando poemas aí. Meio Jean Genet Pretobrazyl, um pleno pliniomarcos mestiço nas trincheiras do caos que retrata em fotogramas de amarguras, pintando com lucidez palavral os seus achados e perdidos. Não é fácil. Nunca foi.

Um Goya-rimbaud. Os sem cérebro produzem monstros. Como ainda tirar poemas do inferno?. O lusco-fusco não sabe de lágrimas de muito além de Dante. O inferno são os seres. O céu rebrilhante de Cubatão é poluição pesada. A poesia toxina esplende um historial da morte poeticamente homeopática dos que foram soterrados. Em meio ao monturo Marcelo Ariel vaza poemas-lágrimas, poemas duros, tristes, contundentes, assustadoras lascas de seu meio. Filósofo e metafísico. Que ciência há em não pensar sobre? Entre carcaças de todos os tipos e naipes, os poemas-letra-de-rock pesado em valas perdidas. Chorumes-rajadas. Metralhando palavras que se encorpam em peso-visão, brutezas pegajentas. Falou o diabo e aparece o anti-clímax. A vida só é possível reinventada, disse Cecilia Meireles.

Poemas sentidos. Há sangue pra tudo. Serão só poemas? Testemunhos-depojos. Não, são também luzes negras sobre macadames de lixões. “A morte não dorme/A alma não pensa/A vida não vive” (In, Veredito, pg 93). Marcelo Ariel é isso: esquisito porque puramente real por mais que isso nos doa. O asco é mais embaixo. Só os imbecis são felizes. Não há sensações no esquecimento. Ai de ti Cubatão-Brazyl! Ensaios de amargedons localizados, datados. Estúdios a céu aberto entre viadutos, chaminés, mangues e resíduos fichados. Entre ratos, abutres, quasehumanos. A sifilização-réstia. O olhar transido é ainda recolhedor sistêmico. Ponches de restos. Sangria desatando subvidas. Os excluídos sociais, os carentes, os sacrificados, as amarguras de. Tudo do mesmo. Paradoxos inexatos que sucumbem entre mesmices impunes. O teatro de absurdos da vida real no seu pior estertor. “Na noite/Se convertendo em transparência sem tempo” (In, Espelho, pg.137). Marcelo Ariel não é fácil também. Somos literalmente atravessados por seus versos de arames em tintas entrecortadas dele mesmo no seu estilo todo próprio de repaginar o que vê/sente/comporta/assoma/redime... liquidifica. Assustador.

Marcelo Ariel é um soco de luz no LER. Ler o livro de Poemas “Tratado de Anjos Afogados” é um sopro na acomodação saturada. Poesia puro sangue. Os perdidos nas estrofes sujas da mais descarnada vida são literalmente revivificados. Escrevendo ele tira fantasmas da névoa e diz da dor de havê-los. Dói sentir a dor dos outros. Não há como sarar o mundo; já não é possível curar o mundo. Parafraseando Baudelaire, sob o crânio da raça humana o horror não faz milagres. Os miseráveis precisam de poetas para retratá-los, serem assim disformes registrados em suas condições de subvida, como seres ocasionalmente sobrevivenciais que acabam sendo, entre os chorumes dos condomínios fechados e os tantos insensíveis podres poderes. As cinzas das desonras.

Falando sério, cara pálida, é muito difícil resenhar um livro como o Tratado dos Anjos Afogados de Marcelo Ariel. Você procura palavras exatas e não acha, não cabem, querem refugar o sentir, o pensar, o se achar num igual. Não há metáforas que caibam como identificações em poemas de tal grandeza cívica até. Nem são almas penduradas nos varais para secarem os ossos, mesmo que pareçam. Com tanta “informação” (poesia tensão) você fica irado com a carga poética que recebe, apreende, engole a seco; feito um ocasional renunciante à vida. Vida? Como não fazer parte daquilo e se aceitar humano? Que vida? O que é isso? Seres? Que seres? Chorumes.

Poemas como incompreendidas nênias entoando impressões digitais de mortos. A carne-vida nos poemas insepultos. Dentro das covas clandestinas desses céus e infernos não há GPS. Que cadáver-vitrine é a raça humana, a civilização por si mesma? Marcelo Ariel arranca poemas de feridas. Leia-o. Isso é que é Poesia. Venha para o mundo de Marcelo Ariel. Mas se apronte que vai doer um bocado. No entanto, você também precisa se enxergar no charco, ver a própria lama social entre cacos de espelhos.

Subterrâneos de confins. Marcelo Ariel escreve poemas como quem recupera, com sua placa mãe de captura em alta sensibilidade, os suspiros dos sentenciados a sobreviver; como ainda um pior castigo-condenação do que ter que existir.

Existir?

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Silas Correa Leite – E-mail: poesilas@terra.com.br
Blogue: www.campodetrigocomcorvos.zip.net
Autor de O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Giz Editorial, 2009, SP, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus



BOX:

Livro: TRATADO DOS ANJOS AFOGADOS – Gênero Poesia
Autor: Marcelo Ariel – Literatura Brasileira Contemporânea
marceloahriel@yahoo.com.br – Coleção Sentimento do Mundo
Edição 2008, 216 páginas


Editora: LetraSelvagem – Associação Cultural LetraSelvagem
Organização Nicodemos Sena
E-mail: letraselvagem@uol.com.br
Site: www.letraselvagem.com.br

Tuesday, October 13, 2009

Eventos - Poesia baiana em Sampa

Eventos - Poesia baiana em Sampa
O escritor Valdeck Almeida de Jesus é um dos participantes do encontro anual dos Poetas Del Mundo.

A festa literária vai acontecer dia 21 de novembro, na Casa das Rosas, endereço privilegiado da cultura brasileira, organizado por Elisabeth Misciasci, Embaixadora Universal da Paz e Cônsul da cidade de São Paulo dos Poetas Del Mundo. Ali serão debatidos temas relativos ao universo do livro e da poesia. A abertura fica por conta da Dra. Delasnieve Daspet, sub-Secretária para as Américas.
Valdeck Almeida de Jesus é membro da entidade e vai representar a Bahia. O evento é aberto a todo o público e tem como principal objetivo divulgar obras da literatura brasileira e mundial, além de provocar os participantes a responder: Qual a postura atual do poeta na sociedade; Quais os paradigmas da poesia contemporânea; Qual a colocação da poesia no Mercado Editorial Brasileiro.
O Encontro da Poesia Paulista e o Encontro Anual do Poetas del Mundo do Estado de São Paulo será uma verdadeira Convenção da Poesia, posta em debate por todos os agentes que atualmente fazem a arte poética ser viável: leitores, editores, livreiros, jornalistas, professores, estudantes, críticos e colunistas literários etc. A interação entre o público e renomados escritores visa ampliar o gosto pela leitura, estimular o intercâmbio cultural e ampliar as fronteiras da arte.
O Poetas del Mundo é um movimento que pretende impor a voz do Poeta na sociedade, e por isso mesmo todos os membros, Cônsules e Embaixadores estão oficialmente convidados a participar, sendo de São Paulo ou como convidados visitantes, de outros Estados.
VALDECK ALMEIDA DE JESUS, 43, Jornalista, também é funcionário público, editor de livros e palestrante. Publicou os livros Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden, Feitiço contra o feiticeiro, Valdeck é Prosa e Vanise é Poesia, 30 Anos de Poesia, Heartache Poems, dentre outros. Participa de mais de 30 antologias. É organizador e patrocinador do Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005. Expõe seus textos no site www.galinhapulando.com Contato: valdeck2007@gmail.com
O quê: Encontro Anual dos Poetas Del Mundo
Quando: 21 de novembro de 2009
Horário: Sab, 14:00hs
Preço: entrada gratuita
Onde: Casa das RosasAvenida Paulista, 37 – Bela Vista – São Paulo
Informações: infoencontro@gmail.com Elizabeth Misciasci – (11) 6461-1907 e 9677-9528
Hiago Rodrigues - (11) 8490-3602
Quem vai estar lá:http://poesiapaulista.blogspot.com/2009/07/quem-vai.html
Cronograma:
14h30: Abertura do Encontro. Discurso de agradecimento pela presença; Breve definição do que é o Encontro da Poesia Paulista. Explanação aos presentes do que se seguirá.
15h00 Lançamento do livro da Poesistas.Explicação sobre o que é a Poesistas e qual seu objetivo.
16h00: Abertura do Debate: sobre a importância de se entender a colocação do poeta na realidade e da poesia no Mercado Editorial
16h30: 1º Debate: Qual é a postura atual do poeta na sociedade.Convidados: Dirceu Villa, Ana Peluso e Paulo Ferraz
17h30 2º Debate: Quais são os paradigmas da poesia contemporânea.
Convidados: Sérgio Vaz, Rosani Abou Adal e Delasnieve Daspet
18h30 3º Debate: Como está o Mercado Editorial para a Poesia.
João Scortecci, Ricardo Almeida e Rodrigo Capella
19h30 Sarau com os Poesistas e com os demais poetas presentes.
20h30 Encerramento.

fonte: Galinha Pulando
E-mail (contato): valdeck2007@gmail.com
Visite: www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=1813219
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Monday, October 12, 2009

Livros a mão cheia no Espaço Castro Alves

Ontem a noite (10), na MegaStore Saraiva Salvador Shopping, aconteceu a III edição do Fala Escritor e como nas edições anteriores foi um evento cheio de surpresas. Na palestra “Machado de Assis e Profissão do Escritor”, Carlos Alberto Barreto falou sobre as dificuldades que os profissionais do livro passam, pois não há uma regulamentação da profissão de escritor, escritor não se aposenta, não tem registro em carteira e malmente consegue conviver apenas do seu trabalho artístico intelectual.


Barreto convidou Valdeck Almeida de Jesus, vice presidente da Câmara Bahiana do Livro para dar sua opinião sobre o assunto. Além dele, participaram também, Jaime Poeta e Malu Freitas. Nesta edição, assim como nas outras, apareceram poetas que inscreveram-se na hora do evento para o recital e assim tivemos dezoito poetas mostrando sua arte, vamos aos nomes:


Isabel Bispo, Lucumar Soares, Sandra Stabile, Malu Freitas, Leandro de Assis, René Átila, Varenka de Fátima, Renata Rimet, Monique Jagersbacher, Tássio Revelat, Luís Ramos, Valdeck Almeida, Lucelma Oliveira, Vera Passos, Priscila de Athaides, Jaime Poeta, Ildo Simões e Carlos Alberto Barreto.


Estava presente também o jovem escritor e poeta Bruno Máriston, estudante do nono ano do ensino médio no Colégio da Polícia Militar - Lobato. Bruno teve seu poema Violência recitado pelo idealizador do evento, Leandro de Assis. No poema, Máriston fala que “gostaria de ver o mundo com muita paz e mais decência, onde todos se unissem e desse um basta na violência”. Contamos ainda com a presença dos escritores, Carlos Souza, Alexandre Amaral e da escritora Fau Ferreira, uma das organizadoras do evento.


Além dos livros Diário de Rafinha de Léo Dragone e do Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, que já estavam programados, foi lançado o livro O Vampiro da Internet de Licínia Ramizete, que foi públicado pela editora gaúcha Fábrica de Leitura. Os livros de Léo Dragone e Valdeck Almeida de Jesus estão disponíveis na Saraiva e o da Licínia Ramizete na Siciliano Iguatemi.

Mais uma vez tivemos a honra ter conosco os músicos Carlos Ventura e Rick Vieira que encerraram a programação com interpretações de outros artistas e também com suas composições.


Desta vez a apresentação ficou por conta de Grigório Rocha um dos organizadores e autor do blog Poesia do Absurdo: http://poesiadoabsurdo.blogspot.com/

Fonte: Inquietações

Wednesday, September 16, 2009

Parceria Nova Coletânea com o XIII Concurso de Poesias da Arcádia Literária de Sergipe

Na foto: Carlos Conrado e Bruno Resende Ramos decidindo sobre a parceria

Em acordo firmado durante a 9ª Bienal do Livro da Bahia entre os escritores Carlos Conrado e Bruno Resende Ramos, determinou-se destacar sob forma de publicação o vencedor do XIII Concurso de Poesias da Arcádia de Sergipe nas antologias organizadas pelos Concursos Valdeck Almeida de Jesus e pela Nova Coletânea.
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Anunciamos, desse modo, o vencedor do concurso da Arcádia, concurso que primou pela participação de autores de diversas regiões do Brasil e de Sergipe, bem como pelo bom gosto e pela qualidade poética dos trabalhos que concorreram ao prêmio, ressaltando aqui a iniciativa importante de fomento a produção cultural e o engajamento do seu organizador, Carlos Conrado.
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O poema cujo título é VELHO JORNAL DE AMANHÃ é uma OBRA que merece destaque por trazer no seu tom irônico e crítico uma visão da realidade e as representações que a mesma ganha na mídia. Parabenizamos o escritor - poeta Herbert Sena Silva, natural de Mariana do estado de Minas Gerais, nascido em 13 de maio de 1991 pela bela obra e mensagem que destaca em seu poema. Para conhecê-lo é bom ouví-lo discorrer sobre si mesmo:"... Tenho me dedicado a escrever poemas e a compor algumas músicas. Após alguns anos observando concursos de poesias nacionais, candidatei meus poemas ao XIII Concurso de Poesias da Arcádia, sendo este o primeiro que obtive êxito na máxima premiação".
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O Projeto Nova Coletânea deseja que o poeta continue desenvolvendo seu dom para as artes da palavra e que possa alcançar seus objetivos nesta jornada em que empreende seu talento.
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Herbert estará na nossa nova Antologia "Livre Pensar Literário", representando mais uma revelação do estado de Minas Gerais, sendo natural de Mariana e residindo, atualmente em João Molevade.
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Poesia baiana em Sampa


O escritor Valdeck Almeida de Jesus é um dos participantes do encontro anual dos Poetas Del Mundo.

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A festa literária vai acontecer dia 21 de novembro, na Casa das Rosas, endereço privilegiado da cultura brasileira, organizado por Elisabeth Misciasci, Embaixadora Universal da Paz e Cônsul da cidade de São Paulo dos Poetas Del Mundo. Ali serão debatidos temas relativos ao universo do livro e da poesia. A abertura fica por conta da Dra. Delasnieve Daspet, sub-Secretária para as Américas.
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Valdeck Almeida de Jesus é membro da entidade e vai representar a Bahia. O evento é aberto a todo o público e tem como principal objetivo divulgar obras da literatura brasileira e mundial, além de provocar os participantes a responder: Qual a postura atual do poeta na sociedade; Quais os paradigmas da poesia contemporânea; Qual a colocação da poesia no Mercado Editorial Brasileiro.
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O Encontro da Poesia Paulista e o Encontro Anual do Poetas del Mundo do Estado de São Paulo será uma verdadeira Convenção da Poesia, posta em debate por todos os agentes que atualmente fazem a arte poética ser viável: leitores, editores, livreiros, jornalistas, professores, estudantes, críticos e colunistas literários etc. A interação entre o público e renomados escritores visa ampliar o gosto pela leitura, estimular o intercâmbio cultural e ampliar as fronteiras da arte.
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O Poetas del Mundo é um movimento que pretende impor a voz do Poeta na sociedade, e por isso mesmo todos os membros, Cônsules e Embaixadores estão oficialmente convidados a participar, sendo de São Paulo ou como convidados visitantes, de outros Estados.
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VALDECK ALMEIDA DE JESUS, 43, Jornalista, também é funcionário público, editor de livros e palestrante. Publicou os livros Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden, Feitiço contra o feiticeiro, Valdeck é Prosa e Vanise é Poesia, 30 Anos de Poesia, Heartache Poems, dentre outros. Participa de mais de 30 antologias. É organizador e patrocinador do Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005. Expõe seus textos no site http://www.galinhapulando.com/ Contato: valdeck2007@gmail.com

Saturday, September 12, 2009

Projeto Pão e Poesia abre inscrições


Em qualquer esquina, em qualquer padaria...

Ao todo serão classificados 102 poemas, divididos em quatro categorias


Estão abertas até o dia 30 deste mês, as inscrições para a segunda edição do “Pão e Poesia – em qualquer esquina, em qualquer padaria” – projeto que consiste na impressão de poemas e obras de artistas plásticos em embalagens para pão. A iniciativa, além de abrir espaço para novos escritores, visa aproximar as obras poéticas do público, despertar o gosto pela leitura e o interesse das pessoas pela poesia, fazendo a literatura circular.


Idealizado pelo artista mineiro Diovvani Mendonça, o projeto está sendo viabilizado por meio do 1º Prêmio Pontos de Mídia Livre do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura (MINC) em parceria com o Instituto Aprender Profissionalizar (organização não governamental), sediado em Belo Horizonte.


A exemplo de 2008, os saquinhos de papel, apropriados para contato com alimento, serão produzidos no conceito *CARBO-NEUTRO, neutralizando assim as possíveis emissões de gases de efeito estufa (GEE) - aliando arte e responsabilidade ambiental.


“Além de incentivar a leitura e a produção de textos poéticos entre os cidadãos, nosso objetivo é também conscientizar e incentivar os proprietários de padarias na redução do uso de sacolas plásticas”, enfatiza Diovvani.


Os poemas selecionados, num total de 102, serão publicados em 120 mil embalagens e doadas, preferencialmente, às padarias das periferias da Capital e das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O projeto é aberto ao público em geral e cada participante poderá se inscrever com até três poemas, nas seguintes categorias:


Haicai: poemas de três versos
Trova: poemas de quatro versos
Soneto: poemas de 14 versos
Verso livre: poemas de até 30 versos


Os organizadores esperam receber um número superior ao da edição anterior, quando o projeto recebeu quase duas mil inscrições, vindas de vários estados brasileiros, de Portugal e Itália.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail paoepoesia2009@gmail.com até o dia 30 de setembro (quarta-feira) de 2009. Ou pelos Correios, com data de postagem até o dia 25 de setembro. Acesse o regulamento nos sites http://www.paoepoesia.org/ e http://www.iaprender.blogspot.com/.

*CARBO-NEUTRO foi concebido para neutralizar total ou parcialmente qualquer atividade humana, seja, profissional, empresarial, industrial, administrativa ou cotidiana, que pode ser ligada direta/indiretamente aos produtos ou serviços que a empresa ofereça ao mercado, a processos, ações próprias ou terceirizadas. O programa ainda permite neutralizar viagens ou locomoção de executivos e funcionários, canais de distribuição, atividades de comunicação, promoção e eventos próprios ou patrocinados, e se estende a consumidores, funcionários e colaboradores que tenham interesse pela adesão.


Wednesday, September 09, 2009

Nova Coletânea: últimos dias para inscrição

O projeto Nova Coletânea está editando seu novo livro denominado "Livre Pensar Literário".

Você novo autor e membro colaborador do projeto de inclusão literária está convidado a participar da 5ª antologia temática.
Nova Coletânea recebeu convite para expor o livro na Bienal de Sergipe no fim deste ano. Será uma grande alegria para todos cumprir um circuito de inclusão em que novos estados e diversas regiões do Brasil, Argentina e Portugal participam.

Desde 2005 estamos nesta estrada e já vislumbramos tempos melhores em nossa jornada. Muitos têm acreditado em nosso ideal e vêm unindo forças seja na divulgação, na disponibilização de espaços e no trabalho voluntário.

O projeto não chegaria aonde chegou sem a cobertura eficiente da imprensa local e regional e a divulgação de escritores parceiros em seus blogs e no envio de fotos, comentários e material informativo.

Agradecemos O Jornal "Folha da Mata" de Viçosa, a TV Viçosa, afiliada da TV Educativa do Rio de Janeiro, o Jornal Regional Canal 13, a Câmara Bahiana do Livro (CBaL), a WebCitizen, a Redação da Assaz Atroz (Pressaa), Mariano P. Souza, Valdeck Almeida de Jesus, Carlos Conrado (Arcádia Literária, Aracaju) e todos os escritores das últimas antologias.

Esta semana informaremos quem são os autores homenageados da próxima edição.

Bruno Resende Ramos

Nova Coletânea - Projeto de inclusão Literária
http://www.novacoletanea.blogspot.com
E-mail: brunoteenager@gmail.com

Ato poético pela Paz na Bienal do Livro

O Instituto Imersão Latina fará um sarau durante o lançamento do Nós da Poesia com o nome: "Ato poético pela paz" com noite de autógrafos.

O dia 11 de setembro é um dia para lutar pela paz no continente americano. Foi nesse dia quando a ditadura militar de Pinochet se instalou no Chile de forma sangrenta, em 1973 e mais recente, em 2001, milhares de pessoas morreram durante os ataques às torres gêmeas, em Nova York, Estados Unidos. Nós poetas da Paz e da Poesia acreditamos que não há motivo para se travar guerras, a pulsão de vida do amor deve se sobrepor a da morte, que espalha tanta violência. Escolhemos a força construtiva dos pacificadores.

Autores da antologia por ordem alfabética: Angela Togeiro, Aníbal Albuquerque, Avelin Rosana, Bilá Bernardes, Brenda Mars, Carmem Cristal, Cláudio Márcio, Clevane Pessoa, Dimythryus, Filipe Marks, Graça Campos, Helenice Rocha, Iara Abreu, JéssicaAraújo, Karina Campos, Lívia Tucci, Lucas Guimaraens, Luciana Campos, Luciana Tannus, Luiz Lyrio, Marco Llobus, Maria Moreira, Marta Reis, Nina Reis, Neuza Ladeira, Regina Mello, Rosângela Ferris, Silvia Motta, Soninha Porto, Tânia Diniz, Rosa Pimentel, Roberto Bianchi, Terezinha Romão, Vagner Santo e Vicente Ferrer.

A montagem fotográfica ao lado foi feita por Bilá Bernardes, Cônsul de Poetas del Mundo de Minas Gerais, que também revisou o livro junto com Clevane Pessoa e Brenda Mar(que)s (organizadora da edição).

A ilustração da capa é criação da artista plástica Iara Abreu e arte final Coletivo Contorno.
Mais informações:
Brenda Marques Pena

Escritores baianos em sarau poético


Por: Valdeck Almeida de Jesus

Com o objetivo de unir os novos escritores baianos e incentivar a escrita, a publicação e o lançamento de livros, disseminar informações pertinentes à literatura e ao mercado editorial, o Projeto Fala Escritor foi criado pelo poeta Leandro de Assis, com a colaboração de Carlos Souza, Fau Ferreira, Monique Jagersbacher e Valdeck Almeida.

A programação contará com recital poético, lançamento de livros e antologias dos novos autores baianos e palestras pertinentes ao universo literário. Ao completar um ano de projeto, os poemas recitados em cada edição farão parte de uma antologia a ser lançada, tanto no projeto quanto nas escolas públicas do estado.

No primeiro encontro, teremos a palestra "Como Publicar um Livro", ministrada por Valdeck Almeida de Jesus, além da programação abaixo:

Recital Poético:
-Alexandre Amaral
-Renata Rimet
-Carlos Conrado
-Betânia Uchoa
-Elionedson
-Railton Teixeira -Cordel
-Carlos Alberto Barreto
-Leandro de Assis
-Grigório Rocha
-Nickie Jagersbacher
-Nádia Cerqueira, Buzzy de Carvalho e Nara Góes apresentam: Renascer Poético

Palestra:
Palestra: Marketing Pessoal Para Escritores - Carlos Souza

Participação Musical:
Carlos Ventura e Rick Vieira

Lançamentos:
Antologia Alma Brasileira - Sandra Stabile (Organizadora)

Serviço:
O que: Fala Escritor
Onde: Saraiva Mega Store do Salvador Shopping
Avenida Paralela, s/n° - Salvador/BA
Quando: 12 de setembro de 2009, às 18 horas

Contatos:
Leandro de Assis
(71) 8831-2888

Fontes:

Friday, September 04, 2009

Leitura: Atividade Solitária ou Solidária?

Foto: Bruno R. Ramos, Laé de Souza (ao centro) e Valdeck Almeida de Jesus

Uma coisa é certa: ler é, na maioria das vezes, uma atividade solitária, mas, nos últimos tempos, eu a tenho compreendido, inequivocamente, como uma ação extremamente solidária.

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Imagino como seria minha vida sem a leitura... Por certo que ainda precise quase sempre de bastante silêncio ao meu redor ou estar retirado, fora do convívio dos outros, para desfrutar melhor de sua prática, contudo foi ela que me tornou um ser mais sociável e me abriu caminhos para chegar até o outro, assim como de outros encontrarem coisas comuns, idéias que os fizessem também aproximarem de mim.

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E foi nesta busca incessante pelo fazer melhor que , com a ajuda do grande poeta e ativista cultural Valdeck Almeida de Jesus, encontrei um ícone da nossa cultura, um grande trabalhador, autor de inúmeros projetos de leitura em nosso país. O seu nome? Laé de Souza.

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Para quem ainda não teve o prazer de conhecê-lo faço saber da sua extensa contribuição ao universo literário. Laé de Souza é escritor, dramaturgo, produtor cultural, bacharel em Direito e Administração de Empresas, autor de várias obras e projetos que incentivam a leitura. Podemos destacar entre eles os projetos Encontro com o Escritor, Ler é bom, Experimental, Lendo na escola, Minha Escola Lê, Leitura no parque. Um cidadão incomum na dedicação ao leitor e a cultura. Todo o seu trabalho é feito com grande carinho e amor e, por isso, torna a leitura um hábito prazeroso. O principal objetivo do artista é despertar o interesse pela leitura e desenvolver a sua criatividade. Laé foi um grande incentivador do projeto Nova Coletânea.

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Encontrando-o na Bienal da Bahia, dedicou alguns minutos de sua atenção ao projeto, dando-me conselhos e apontando caminhos. Em seu depoimento, a alegria de estar motivando o hábito da leitura e a continuidade do projeto que já tem uma grande estrada percorrida. Muito tem feito pela causa literária.

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O seu projeto "Lendo na escola", iniciado há mais de sete anos, alcançou mais de 400 escolas em todo o país, tendo ele imensa receptividade dos profissionais de educação. Testemunhei o seu sucesso na grande feira da Bahia. Cercado de crianças, pais e familiares dos seus leitores - mirins, Laé, com grande prestimosidade os atendia. É claro que fez este aspirante sonhar com um Brasil leitor, nação de homens e livros como também quis Monteiro Lobato. Do mesmo modo confesso que as ações da Nova Coletânea, apesar de serem tão modestas, também me trazem essa satisfação e, mesmo com as dificuldades que me cercam como organizador não me desanimam.

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Vamos no passo a passo, mostrando que muito além da gente há pessoas que já trabalham pelo Brasil afora, levando incentivo à leitura e à prática consciente do bem servir a nação.

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Em nome de todos aqueles que desenvolvem ações neste âmbito, agradeço a Laé de Souza pela sua persistência, seu carisma e imensa contribuição à educação do país.

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Página do autor Láe de Souza: http://www.projetosdeleitura.com.br/

Telefones: (11) 2743 - 9491 e 2743 - 8400Rua José Neto Júnior, 108

03584 - 070 - São Paulo SP
Fonte: Nova Coletânea

Tuesday, September 01, 2009

Fragrâncias e Ordenhas Historiais em “As Espirais de Outubro”, Romance de Whisner Fraga

“Mas não se preocupe, meu amigo/
Com os horrores que eu lhe digo/
A vida realmente é diferente/
Ao vivo é muito pior...”

(Belchior)

Aila, personagem principal narradora-memorialista do romance “As Espirais de Outubro”, ora no passado, ora no presente, ora no futural (o Nobel de Literatura brasileiro), ora um sem tempo ou tempo nenhum, o que dizer dela? Implicações, reinações, florações. Respigando. Paradoxos, ossos e ócios do oficio de ler-ser-escrever-ter-se (tecer-se). Brilhante romance como se fosse escrito a ferro e afago; escrito como uma espátula impressionista a arrancar fios, recalques, tiras, simulações, descaminhos, espirais – da vida-obra-livro: Aila ela mesma no fim do seu íntimo outonal.

Tantos personagens-páginas vão e voltam, estão e soam, dizem, costuram elementos-paisagens e assim compõem a estrutura narrativa do belo romance do Whisner Fraga, já autor de Coreografia dos Danados (Edições Galo Branco 2002), e A Cidade Devolvida (7 Letras, 2005). A intimidade devassada pela velha escritora em um apartamento no bairro do Botafogo, Rio de Janeiro. O nome do bairro já alude a um rasgo de incêndios revisitados pela ótica da narradora-personagem querendo assim alumiar resquícios de vida louca, personagem de si mesma em agonia a esperar um fim, sem ter se dado um fim em si mesmo, preferindo prolongar a agonia de viver no que escreve, mesmo negando isso. Nas reminiscências ficando a sua espécie assim de continuação... Como se ordenhasse as ovelhas das memórias recapituladas em prosa poética, mas com estilo, qualificação, ora desbunde, ora rancor, sempre o que foi (tem sido) naquilo que agora expropria entre erranças associadas, heranças historiais e inventários de si mesma no camarim das horas e honras indispostas. Penumbras.

A melhor obra é quando o próprio autor morre no final? Mortos acompanham a obra de Aila/Whisner. Um cortejo de palavras, tristices, corpos, danações. Fantasmas pontuando parágrafos como se querendo compor lidas adjacentes, a colocarem pingos em dáblios, não em is. O apartamento. A cidade. Tudo ali, vida em viço, o inicio, a composição de, depois o estado decrépito, erros e acertos, fragrâncias e decomposições. O câncer, o Nobel, o diário-romance (reinventando a vida em declínio?), lembrando aqui e ali Clarice Lispector, ora Hilda Hist, ora Lygia Fagundes Telles, mas sempre ele mesmo Whisner com talento e maestria levando a correção do livro e à corrosão de uma vida-personagem enlivrada. O diabo mora nos desfechos? Mergulhos em maldições. A coitada da vez tendo voz-escrita. Não tem como não se encantar com Aila. A mulher carregando a violência, quase incapaz de domá-la, no entanto com trejeitos peculiares costurando-a nas contações, domando, por fim, a ordenha de momentos, fragmentos, destilos, despojos, jorros narrativos da feia e fera se entregando de mão beijada. Tem um toque poético e um jeito que cutuca um enfoque meio Nelson Rodrigues em certas paragens-interpretações do sentimento ledor, da existência-monstro-poderoso com brincadeiras e perversidades. Ai de ti Botafogo!

A espera pela morte, da morte. Familiares reduzidos a momentos e sentenças. Amigos catados de escombros, e ainda assim dando alguns suportes afetivos. Personagens-relações transfigurados, compondo o cenário de amor, dor e de horror com reticências. Será o impossível? O ar abafadiço estaciona na memória requentada. Os vazios da rotina. O livro-filho-continuação. Presenças e ausências ressentidas. Janelas da alma no quarador de tantas implicações, alguma de fundo falso. Lugares fechados, sombrios. Pés enxofrados das palavras-libertações. O mesmo lugar, lugar nenhum, qualquer lugar em si mesmo.

Você, na correria estúpida da vida in Sampa também embrutecida, quer ler o livro do Whisner Fraga de supetão, não consegue. É corrompido a ler como um desgaste de ferrugens da alma da Aila, é levado a parar, truncar, ir e voltar, rever, como se arrancasse suas próprias espirais e tivesse que adentrar àquele mundo criado lento, devagar, aos poucos, na prosa poética que seduz, cativa, aponta dedos em faces que ora chegam, ora saem, entrecortando parágrafos como se tudo fosse uma balburdia literal de acasos, ocasos e pertencimentos querendo ser avaliados, feito desespelhos. Memórias sangram palavras. Não é fácil procurar culpados, pior, achá-los. Não se podendo parir um filho, poder parir um livro, não deixando um legado de horror-filho mas um legado de reconciliação-livro. Escrever continua sendo mais fácil do quem existir.

O pai, a mãe, Augusto, Catarina, Karina, Adriano, Fabrícia, todos (presenças arrebanhadas), a cara e a corrosão da autora-Aila em parecenças. Iguais diferentes? Cada um com sua cruz-crusoé, ilha-alheamento. Nós. Suicídio, indiferença, a faca da linguagem cegando, instantes-trevas. Vaidades antigas, corpo em desalinho, embriagações em memórias talvez inventadas. O ser-não-ser? Clandestinos amores, ecos, zelos, não há lógica na mortevida, no destino, apenas capitulações, vestígios de ausências, exercícios de perdas. A morte sendo preparada em livro. A freira, o homossexual, a vida boêmia, o Rio de Janeiro continua límpido. Entre sombras amealhando curtumes. O diário-monólogo, o último ato antes de. Qualquer coisa. Espirais. Maldições e coitados tendo voz. Por eles, por Aila mesmo, em recomposições a espera do final que certamente virá. Melancolia. Sentimento de esterilidade frente ao que passou, se passou (se passou?), foi, está, virá, é cruz-destino. A campainha. O telefone. A vida-fera e o recolhimento antes do último suspiro. Veias de comunicações in-terrompidas...

“...a cidade decadente, cinza, com suas baías comprometidas, fétidas, os rios acuados no meio de uma civilização agressiva, o mal que fizemos escancara-se por todos os lados” (Pg 36). Os poros da Aila ela mesma essa cidade que narra. Não pode sair de si, mas pode expandir-se no que corajosa destila, escreve, nomeia, delata, conta, romanceia na metalingüística de escrever sobre o que descreve. O desmanche de coisas que não quer que migrem para o vazio. Escrever é ficar de alguma maneira entre rascunhos e escritas-momentos?

Carcaças agônicas preenchendo vazios. Não ser esperada e não esperar. Muito triste. Escreve para se ter consigo mesma. Ah o self.

“A morte se aproxima e polvilha sobre a minha cabeça todas as faltas arrebanhadas, exige um balanço final ou um prelúdio para o encontro fatal, quando me cobrarão erros” (Pg 52). A longevidade desastrosa, as situações obsessivas, conflitos, filtros de. Um romance sobre a escrita dele. Memórias vasculhadas. Rascunhos e originais. A preparação para o desfecho bendito/maldito. Os loucos são especiais pra Deus? Há um Deus? Viver é a qualquer custo? Sobreviver tem um preço, dói desatinadamente. E re-eescrever o subViver, feito mesmo assim um escreViver? Prazer Prozac de viver? A consciência do Zero.

“Essa palavra tão banalizada, nada pode acrescentar à história que não seja dúvida” (PG 108). Nomeações que seriam (foram) imprudentes. Pondo o dedo com indisfarçável rancor (negado) em feridas revisitadas. Consciência pesada e vaidade leve. O querer não querendo. O desdizer. O negar afirmando. Contundências. O desgosto de lembrar, pior, ter que lembrar para auditar (auditar?) o que foi real e o que deveria ter sido, poderia ter sido, só o é no que nomina sob disfarces e a expectativa do fim, no camarim da vida se extinguindo...

“Como explicar ao filho o mecanismo do patinete? A escolha do galho da goiabeira mais propício à construção do estilingue(...)” (Pg 122). O futuro na morte resgatando a obra que ficou... O filho que não teve (drumondeando) e fez-se livro?

Um Dia, pré-final: romance misturando descrições e evocações, imaginário e aventuroso, contradições, o alterego, licenças poéticas, tudo tirado do mesmo final. Feliz ou infeliz? Ler pra saber. Isso fica com a sensibilidade atiçada do leitor no envolvimento, ele também um reinventor do que lê, pelo que pensa, sente, aquilata, do que tem de bagagem e gosto por leituras de peso. O romance As Espirais de Outubro é sim, um clássico. Um esgotamento de sensibilidade depois das páginas-lágrimas, vidas-personagens, verdadeiros espirais do talento e da sensibilidade do Whisner Fraga, num trabalho também de edição de belíssima qualidade sob a Coordenação Editorial do Valentim Facioli. Leia e sofra. Leia e viva. Leia e grude. Leia e curta. Leia e sinta por você mesmo. Leia e deguste o final do romance que na verdade não se enquadra assim a priori em estilo nenhum, é um trabalho literário mágico falando das incongruências da vida levada a reboque. Dor e agonia. Criação e criatura. Ah que bom que, assim como o passado tem asas, o escritor tem uma linguagem edificante, toda própria. O fazer falando do fazer. Todo bom escritor é isso: esperar que o leitor de alguma forma e por um seu motivo também morra no final. Saí mais leve dessa leitura-vida-e-morte. Em algum lugar do passado, em algum lugar do presente, aqui no livro-lugar do futuro. Ah as espirais do tempo-rei...

Silas Correa Leite – Escritor, Jornalista Comunitário, Teórico da Educação, Conselheiro em Direitos Humanos, pós-graduado em Arte e Literatura na Comunicação (ECA/USP) - E-mail: poesilas@terra.com.br
Blogue: www.portas-lapsos.zip.net Autor de “Campo de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design, finalista do Prêmio Telecom, Portugal, à venda no site www.livrariacultura.com.br

Thursday, August 27, 2009

PRÊMIO LITERÁRIO VALDECK ALMEIDA DE JESUS DE POESIA 2008

Valdeck Almeida leva 35 poetas baianos à 14ª Bienal do Livro do Rio.

O livro “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia – Ano IV” é o resultado de um projeto antigo, acalentado pelo escritor que dá nome ao prêmio. A quarta edição reúne 242 poetas do Brasil, Argentina, Espanha e Portugal.

Para a maioria dos escritores esta é uma estréia em grande estilo, pois seu lançamento, durante a 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, é uma oportunidade ímpar. O evento ocorre no Rio Centro, de 10 a 20 de setembro de 2009. Somente da Bahia foram selecionados 35 poetas e poetisas que fazem parte do livro.

Após o lançamento no Rio o livro será lançado no Espaço Castro Alves do Salvador Shopping, na capital baiana, dia 10 de outubro de 2009, às 18 horas. No coquetel, haverá recitais, palestras e declamações feitas por participantes do livro e convidados.

Sonho antigo
Valdeck Almeida acalentou a ideia do concurso desde seus 12 anos de idade, quando o escritor teve o primeiro contato com a poesia de Drummond, Castro Alves, Augusto dos Anjos e os cordéis escritos por vários gênios da literatura popular nordestina. Há 31 anos o Valdeck compõe poemas e se aventura pelo mundo dos contos e crônicas.

O primeiro livro-filho, “Feitiço Contra o Feiticeiro”, no entanto, só veio à luz após vinte anos de gestação. Foi parido, parto normal, e caminha até hoje por este Brasil a fora. O segundo livro, “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, biografia romanceada, faz tanto sucesso que foi traduzido para o inglês.

Valdeck Almeida de Jesus sabe o que é correr atrás de editoras e receber não como resposta. Ele não queria que outros poetas tivessem a mesma sorte. Por isso, criou o “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, que dá oportunidade a gente do mundo inteiro. Inscrições para 2009 no site:

http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=1422976

Sobre o Autor
Valdeck Almeida de Jesus é um poeta e sonhador. Lançou os seguintes livros: “Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; Participa de mais de vinte antologias de poesias.

Site pessoal: http://www.galinhapulando.com/

SERVIÇO
O quê: Autógrafo de “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia – Ano IV” – Organizado por Valdeck Almeida de Jesus
Onde: XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro
Estande da Giz Editorial – Entre as ruas “C” e “D”, Pavilhão Laranja
Quando: dia 19 de setembro de 2009, às 16 horas

Contato com a Imprensa:
Valdeck Almeida de Jesus
valdeck2007@gmail.com

Contato com a Editora:
Simone Mateus
giz@gizeditorial.com.br
(11) 3333-3059

Dados Completos da Obra:
Título: Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia
Org: Valdeck Almeida de Jesus
Editora: Giz Editorial
Número de páginas: 262
ISBN: 978- 85-785-5033-2
Editora: Giz Editorial
Assunto: Romance brasileiro
Número da edição: 1º edição
Formato: 16 x 23
Preço: R$ 40,00

I Concurso de Poesia Poetas em Desassossego

1. Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso de Poemas Poetas em Desassossego, até 21 de Setembro de 2009, valendo a data de recebimento do e-mail.

2. Tema: Caminhar no mundo. Serão aceites unicamente poemas de versos livres, tendo como objecto incentivar o gosto pela poesia, aprimorar e revelar poetas.

3. Poderão participar quaisquer pessoas que tenham mais de 18 anos e que escrevam em Língua Portuguesa.

4. Os poemas devem ser inéditos, isto é, não publicados no todo ou em parte em quaisquer veículos de comunicação.

5. Cada participante poderá inscrever até 2 poemas de versos livres. Os poemas devem ter no máximo 20 versos/linhas, digitados/dactilografados em papel A4 branco. A enviar uma biografia (máximo 5 linhas), terá de conter nome, e-mail, e endereço.

6. Os trabalhos (2 poemas e biografia) deverão ser enviados para: caminharnomundo@sapo.pt

7. Os seleccionados farão parte da publicação de um livro (em papel e em e-book) a ser publicado por uma editora com publicações on-line.

8. O resultado será divulgado 10 dias após o encerramento das inscrições aos premiados e na mídia.

Friday, August 21, 2009

Concurso premia contos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros

Por - Iurirubim
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Valdeck Almeida de Jesus de Literatura, iniciativa que vai escolher contos de temática LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) a serem publicados em uma antologia.

O Prêmio Valdeck Almeida de Jesus de Literatura existe desde 2004. Esta é uma edição especial, dedicada ao universo LGBT, simbolizado pela figura do escritor e ganhador do reality show Big Brother Brasil, Jean Wyllys.

Organizado pelo próprio Valdeck Almeida, o concurso tem inscrição gratuita, que deve ser feita até o dia 30 de novembro. Podem participar contistas com obras já publicadas ou não, desde que a obra enviada seja inédita (veja o regulamento).

Cada autor pode inscrever apenas um conto, que deve ser enviado para o e-mail valdeck2007@gmail.com.

Obviamente, serão desclassificados quaisquer contos que tenham algum tipo de discriminação, homofobia, racismo, preconceito ou menosprezo aos homossexuais.

Os doze melhores contos deverão ser editados em antologia organizada pelo escritor Valdeck Almeida de Jesus, sem ônus para os participantes. Cada autor publicado receberá um exemplar do livro pelos correios.

A edição poderá ser lançada nas bienais internacionais do livro da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, nos primeiros três anos seguintes à publicação.

Além de organizar Prêmios, o próprio Valdeck Almeida já participou de vários concursos e recebeu, em 2008, pela sua “obra literária sobre poesia homoerótica e pela contribuição que vem prestando ao Movimento Homossexual Brasileiro”, o Prêmio Luiz Mott de Cidadania, promovido pelo GLICH - Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual.

Tuesday, August 18, 2009

I Prêmio Nacional Clube de Literatura

Atenção: são duas seleções distintas.

Inscrição Gratuita

Um livro inéditoI Prêmio Nacional Clube de LiteraturaPrêmio Geraldo Mello Mourão / Poesia / 2009Obra de Língua Portuguesa, escrito por brasileiros de qualquer parte do território nacional.

Prêmio: primeiro lugar: R$30.000,00

Deve ser apresentado em 3 vias, papel A4

Paragrafação em espaço duplo

Letra em Times New Roman, tamanho 12

Número de páginas entre 80 e 100. Devem ser numeradas.

Desde a primeira página, aparecerá o primeiro texto ou poesia.

Além das três vias impressas, a proposta do livro também deverá sem em CD-R, contendo o currículo do autor, com etiqueta indicando: 1- nome do concurso, 2- área de inscrição Livro Inédito, 3- Título da obra, 4- pseudônimo do autor e 5- curriculum (somente a palavra curriculum, demonstrando que também acompanha o conteúdo do CD).

As inscrições poderão ser remetidas via correio

Ideal Clube

Avenida Monsenhor Tabosa, 1381

Bairro Meireles

60165-011 - Fortaleza - Ceará*

A decisão da comissão de análise é soberana, ou seja, indiscutível.*

Exceção: Textos Inéditos

XII Prêmio Ideal Clube de Literatura

Prêmio Geraldo Mello Mourão / Poesia / 2009

Os escritores cearenses nativos (naturais do Ceará) e/ou residentes (não nascidos, mas que lá residem) poderão concorrer com textos isolados, ou seja, poesias inéditas.

Cada poema inscrito poderá ter no máximo 5 páginas.

Prêmios:1º lugar: R$7.000,00

2º lugar: R$5.000,00

3º lugar: R$3.000,00*

Mesmas regras de formatação das obras que concorrem ao Livro Inédito.** As obras classificadas do 4º até o 50º lugar serão publicadas e os autores receberão 10 livros como premiação.

OBS: Informações diretamente nos endereços acima descritos.
Valdeck Almeida de Jesus

Monday, August 17, 2009

1º CONCURSO DE POESIA MÃOS QUE FALAM E 2º LIVRO DE POESIAS

O projeto Alma Brasileira convida você para participar do nosso 1º CONCURSO DE POESIAS e da nossa 2ª Antologia de Poesia e 2ª de Crônica - MÃOS QUE FALAM

Cada Poeta decidirá com quantas páginas quer participar o mínimo de 03 páginas, cada página terá o valor de R$50.00 dividido em até 4x.
Para cada três páginas direito a 05 livros + lançamento. TEMA LIVREE serão escolhidas as três melhores poesias - o primeiro lugar terá como premio seu livro solo editado com até 80 páginas.

Apoio Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande e Projeto Fala Escritor e Valdeck Almeida

Sandra L. Stabile
Antologia Alma Brasileira
Contato: Horario comercial - 71 3356-0024 3241-5122 - 91783-788 Fax 3243-9048

Thursday, August 13, 2009

Escritor Baiano leva 35 poetas da Bahia à 14ª Bienal do Livro do Rio



O livro “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia – Ano IV” é o resultado de um projeto antigo, acalentado pelo escritor que dá nome ao prêmio. A quarta edição reúne 242 poetas do Brasil, Argentina, Espanha e Portugal.


Para a maioria dos escritores esta é uma estréia em grande estilo, pois seu lançamento, durante a 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, é uma oportunidade ímpar. O evento ocorre no Rio Centro, de 10 a 20 de setembro de 2009. Somente da Bahia foram selecionados 35 poetas e poetisas que fazem parte do livro.


Após o lançamento no Rio o livro será lançado no Espaço Castro Alves do Salvador Shopping, na capital baiana, dia 10 de outubro de 2009, às 18 horas. No coquetel, haverá recitais, palestras e declamações feitas por participantes do livro e convidados.


Sonho antigo
Valdeck Almeida acalentou a ideia do concurso desde seus 12 anos de idade, quando o escritor teve o primeiro contato com a poesia de Drummond, Castro Alves, Augusto dos Anjos e os cordéis escritos por vários gênios da literatura popular nordestina. Há 31 anos o Valdeck compõe poemas e se aventura pelo mundo dos contos e crônicas.


O primeiro livro-filho, “Feitiço Contra o Feiticeiro”, no entanto, só veio à luz após vinte anos de gestação. Foi parido, parto normal, e caminha até hoje por este Brasil a fora. O segundo livro, “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, biografia romanceada, faz tanto sucesso que foi traduzido para o inglês.


Valdeck Almeida de Jesus sabe o que é correr atrás de editoras e receber não como resposta. Ele não queria que outros poetas tivessem a mesma sorte. Por isso, criou o “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, que dá oportunidade a gente do mundo inteiro. Inscrições para 2009 no site http://www.galinhapulando.com/


Sobre o Autor
Valdeck Almeida de Jesus é um poeta e sonhador. Lançou os seguintes livros: “Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; Participa de mais de vinte antologias de poesias.

SERVIÇO

Lançamento: 19 de setembro de 2009, às 16 horas

Local: Estande da Giz Editorial, Entre as Ruas C e D (Pavilhão Laranja)

Título: “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia – Ano IV”

Org. Valdeck Almeida de Jesus

Editora: Giz Editorial

ISBN: 85-785-5033-2

Páginas: 280

Preço: R$ 40,00

Monday, May 25, 2009

Prêmio Valdeck Almeida de Jesus divulga vencedore

"prêmio Literário Valdeck Almeida De Jesus" Divulga Vencedores

Por: Valdeck Almeida de Jesus

Criado em 2005 pelo escritor e poeta Valdeck Almeida de Jesus (*), o prêmio é um dos mais importantes da literatura brasileira, pois tem inscrições gratuitas e dá oportunidade a poetas do Brasil e do Mundo de terem seus trabalhos publicados. Durante as edições passadas, foram lançados mais de 300 novos poetas no mercado editorial.

Os livros são lançados em feiras de livro e em bienais da Bahia e São Paulo. Em 2008, durante a 20ª Bienal de Sampa, a antologia foi lançada no estande da Giz Editorial e reuniu escritores e poetas do país inteiro. Para 2009, Valdeck promete lançar mais de 200 poetas na Bienal do Rio de Janeiro, prevista para setembro.

Confira a lista dos aprovados:

Nome
Adalberto Caldas Marques
Adenir B. G. L. de Souza
Adriana Aparecida de Oliveira Pavani
Adriana E. Dellorefiche
Aidner Mendez Neves
Alana Marques da Silva
Alex Bruno Rodrigues de Jesus
Alexandre Guimarães da Costa Alecrim
Aléxis Cerqueira Góis
Allan Pitz Ribeiro de Souza
Altair Fonseca Ramos
Álvaro Reis
Ana Cristina Afonso Cavazzana
Ana Nery Pereira da Silva
Anair Weiricch
André Chamun Calazans
André Sesti Diefenbach
Andréa Muroni
Andreev Augusto Pena da Veiga
Andréia Moro Maranho
Angela Togeiro
Anna Maria Avelino Ayres
Antônio Boavida Pinheiro
Antônio Carlos Assis Alves
Antonio Cícero da Silva
António dos Santos Boavida Pinheiro
António Félix Flores Rodrigues
Antonio Jorge Abdalla
Camila Carillo Bahia
Carla Sofia Lopes Ribeiro
Carlos Alberto Ribeiro
Carlos Alberto Silva
Carlos Alexandre da Silva
Carlos Antonio Leite
Carlos Augusto Sousa Borges
Carlos Augusto Souto de Alencar
Carlos Cesar Bordignon Ribeiro
Carlos Eduardo Marcos Bonfá
Carlos Eduardo Pereira Theobaldo
Carlos Roberto Pina de Carvalho
Carmen Vervloet
Cassiane Schmidt
Chrystiane Akegawa Garcêz
Cinthia Nunan Baptista Kriemler
Cláudia Faria Pereira
Claudia Gomes da Cunha
Crisália Souza Silva
Cristiano de Souza
Darcy Ribeiro da Cruz
Denis Marangoni dos Santos
Diamantino Ferreira
Diego Lopes da Silva Alves
Dilermando Mota Sales
Dorli Gromowski Bessega
Ed Carlos Alves de Santana
Ednei Freires dos Santos
Édson Augusto Alves
Edson José Lins Costa
Edson Teigi Hirae
Eduardo de Paula Nascimento
Elaine de Cássia Bender
Elaine Milena Ramos
Eloísa Menezes Pereira
Elton Junior Martins Marques
Emerson Antonio Miguel
Eraldo Souza dos Santos
Erinaldo Barbosa da Silva
Eulália Cristina Costa e Costa
Eurípedes da Silva
Evandro Figueiredo Candido
Evelyne Santana da Silva
Everaldo Martins Gomes
Éverton Germano Araújo Melo
Fabricio Martines Alves
Fátima Venutti
Fernando de Sousa Pereira
Fernando Ernesto Baggio Di Sopra
Fernando Ferragut Paganatto
Filipe Barcelos de Faria
Flávio Cardoso Reis
Francisco Evandro de Oliveira
Francisco José Raposo Ferreira
Francisco José Sobreira de Matos
Genardo Chaves de Oliveira
Generino Gabriel de Jesus
Geraldo Ferreira da Silva
Geraldo Trombin
Gerci Oliveira Godoi
Geyme Mannes Correa
Geziel Ramos Silva
Gilberto Marassi de Loiola Leite
Gilson Santos de Jesus
Giomário Nunes Torres
Giovani Guedes Iemini de Rezende
Heitor Trindade da Silva
Heloísa Bueno de Moraes
Hênio Delfino Ferreira de Oliveira
Heric Steinle
Isa Carolina Soares de Souza
Isabel Florinda Furini
Isis Araújo Ferreira de Carvalho
Ivaneti Nogueira de Jesus Silveira
Izilda de Camargo
Jackson Alessandro de Andrade Caetano
Jaélzia Denise Barreto Crespo Rangel
Jânia Maria Souza da Silva
Jean Carlo Silva
Jean Rocha Teixeira Duarte
Jéferson dos Santos
Jefferson Carvalhaes de Oliveira Souza da Silva
João Carlos Rodrigues Galvão
João Pedro Seibel Wapler
Joice Souza Cerqueira
Jorge Guilherme Tomaz de Alarcão Potier
José Alberto Lopes
José Carlos da Silva
José Luiz Amorim
José Maciel Neto
José Moreira da Silva
José Renato Barbosa Valero
Josélia Pena Castro
Josete Maria Vichineski
Juçara Regina Viegas Valverde
Juliana de Araújo Bumbeer
Juliana Farias Pacheco
Julieta Santoni Suzano
Jussára Custódia Godinho
Juventino José Galhardo Júnior
Karen Raicher Muscalu
Karoline de Souza Viana
Leandro Cunha de Assis
Lenita dos Santos Ferreira
Leonardo Silveira da Silva
Lorena Rodrigues de Souza
Lourdes Neves Cúrcio
Lucêmio Lopes da Anunciação
Lúcia Helena da Silva
Lúcia Regina Gomes de Lontra Costa
Luciane Maria Lopes Zanata
Luciano Henrique Pinto
Luciano Spagnol
Luís Alberto Gusmão Rocha
Luís Carlos de Oliveira Barbosa
Luís de Aguiar
Luís Fernando Amâncio Santos
Luiz Alberto Conceição Farias
Luiz Carlos Vieira
Luiz Godim de Araújo Lins
Luzdalva Silva Magi
Madson Hudson Rego Moraes
Marcel Franco da Silva
Marcela Cristiane da Silva
Márcia Regina de Araújo Duarte
Márcio de Jesus Souza
Marcio Dison
Marcio Fabiano Monteiro
Marco Antonio Coelho de Moraes
Maria Angela Manzi da Silva
Maria Apparecida S. Coquemala
Maria de Fátima de Moraes Marques Henriques
Maria Del Carmen Britto Mendez
Maria Santana Leite
Maria Valeska Berardo Pessoa de Souza
Mariana da Silva Mourão
Mariana Sierra de Oliveira
Marina Gomes de Souza Valente
Marlene Amélia de Nazareth
Marlene Correia Ferraz
Marlon Couto Ribeiro
Matheus Bueno de Bueno Funfas
Mauro Cesar Bartolomeu
Maycon Cypriano Batestin
Michelle de Castro Pannunzio
Mónica Susete Curado Godinho Cunha
Neida Rocha
Nilcéia Gazzola
Nildes Trigueiros Rodrigues
Nilmário Pereira dos Santos Quintela
Nilo dos Anjos Gomes
Norberto Antonio
Paula Cristina Fraga Alves
Paula Miasato
Paulo Assim
Paulo Vitor Barbosa dos Santos
Pedro Gade Rodrigues
Pedro Márcio Arantes Di Pietro
Rafaela Beatriz Dias Ferreira
Raimundo Teixeira Sousa Filho
Raul Felipe Schmidt Machado
Regina Prieto Romolo Guilherme Barbosa
Reginaldo Correia da Silva
Reginaldo Costa de Albuquerque
Régis Arantes de Freitas
Renata Iacovino
Renata Paccola Frischkorn
Renata Rimet Ramos Silva
Ritamar Invernizzi
Robinson Silva Alves
Robson Gomes de Brito
Rodrigo Cézar Limeira
Rodrigo Rocha Pita
Roque Aloisio Weschenfelder
Rosana Banharoli
Rosário Bernardo Santos
Rose Gonçalves
Roseli Princhatti Arruda Nuzzi
Samuel Freitas de Oliveira
Sara Souza Gehlen
Saulo Miranda Feitoza
Semi Gidrão Filho
Sergio Trochinski
Simone Alves Pedersen
Simone Maria de Lima Lessa
Sônia Maria Ferraz
Sonia Maria Lobo Moreira da Silva
Sonia Maria Nogueira
Suzana Arruda Cordts
Suzana Dulce Corrêa Fagundes
Taiane Caroline Cruz
Talita Paula Machado Lobo
Tássio Simões Cardoso
Tatiana Alves Soares Caldas
Teresinha Gatelli
Theo Gonçalves Negreiro de Braga
Thiago Paes de Barros de Luccia
Tiago Oliveira Cardoso
Trajano Amaral de Oliveira
Ubiracy Olimpio da Silva
Uili Bergamin
Valquíria Gesqui Malagoli
Valter Rodrigues Mota
Vanessa Campos Ratton Ferreira
Varenka de Fátima
Vera Maria Puget Blanco Bao
Verônica Miranda
Vinícius Lima dos Reis
Virgínia Marília Candeias Santos Mareco
Vladimir Silva
Wagner Paiva Fernandes
Weder Alves Barbosa da Silva
Wilson Kleber Falcão de Alencar
Ygor Moretti Fiorante
Yolanda Soares de Souza
Zara Patricia Mora Vázquez

Perfil o autor:

Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e estudante de jornalismo, 4º semestre, da Faculdade Social da Bahia. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com

Sunday, May 17, 2009

Sunday, February 08, 2009

A CRITICA LITERÁRIA BRASILEIRA

Para o Mestre Fernando Jorge

A Nova Crítica Literária Brasileira, às vezes nem é nova (pelos ranços e vitupérios arcaicos), nem é crítica (pelo exercício bocó da dialética imediatista do esculacho janota e boçal) às vezes sequer é literária, quer pelos devaneios de pseudos-jecas pops ou por algumas mesmices de trivialidades engodadas por certos cacarecos de organdi, ou, ainda, pode ser apenas e só isso: brasileirinha. E ainda, sorry, casca grossa e sem seca. Uns têm nome, outros inventam poses, há os que, rançosos, desqualificam uma estréia sazonal, e ainda há os que, por inveja (boa ou má), injetam venenos por causa de frustrações adquiridas, já quem não têm um merecido sucesso e permanecem neomalditos, independentes daqueles clubes de esquinas, de clubes de egos, de testes de sofás e até periféricas oficinas que mais rotulam e vendem peixe de fim de feira do que enobrecem o filão tão propenso a tolos de ouro e vice-versos.

A Nova Crítica Literária Brasileira, coitada, tem patetas de ocasião, cariocas postiços, gaúchos saradinhos, paulistas alocados e mais algumas mineirices de intelectualidades masturbatórias e, pajelanças Leminskianas. E ainda existem outros. Caetanear, por quê não?. A crítica literária brasileira apanha de relho alhures e fica paradoxal: gosta de dar vexame, chuleia citações, agasalha pandarecos e, no final, alardeia uma saideira para todos, até porque ninguém é de ferro, e, depois da tempestade vem a leptospirose.

A Nova Crítica Literária Brasileira cheira a sabão de cinzas. Mas os cueiros estão cheios. Pensa que pensa. Acha é o que não é. Ora, nossa crítica babaquara é bananeira que já deu goiaba, mas, ainda assim, no tear do imaginário impúbere, troça, troca, erra e faz-se singer em roca errada. Saravá, Caio Prado.

A Nova Crítica Literária Brasileira só tem um eventual (e ordinário) verniz novo, laca laica, pois todos beberam - como nosotros - em mágoas paradas; salutar seria se fosse pelo menos serena, crível, polida, e tivesse algum mimo no trato com as ordenanças do chamado rigor formol. Mas nem isso. E para ser um puta roqueiro, cara pálida, tem que se ouvir Pixinguinha primeiro.

A Nossa Crítica Literária Brasileira - perdão, leitores - cheira sovaco vencido de sauro-rex (espécie em extinção), é polêmica pela própria natureza; navalha afiada no enfoque pseudoerudito, bodoque de citações, mas depois dá bom-dia a cavalo, sobe no pau de sebo e, baba baby, atravessa canteiros & e cardumes. Pior, literalmente pisa na bola, magôa. Tudo isso, não com estilo, mas com “estalo”. Só que, sendo polenta fria/ardida, vende, ventila, aparece, faz limonada sem limões, de tão azeda; quase curtida em antro próprio.

A Nova Crítica Literária Brasileira quer ser o que não é. E quando é, aqui e ali, vá lá, vale quanto pesa. Entra na técnica, no estilo, no criar propriamente dito, não viça tecendo loas ao inusitado, ou comparando lesmas com resmas, mormente porque, o crítico não tem que gostar da obra analisada, mas gostar, claro - óbvio ululante - de ser Crítico. Simplesmente isso. Ou não tem nada a Ler. Nem a SER.

A Nova Crítica Literária Brasileira adora espaço novo, adora autor novo, adora alguém vencedor. Fermenta entre avencas. Dá o drible da vaca no texto em si, e cai na gandaia de acionar uma metralhadora cheia de lágrimas (ou purpurinas mal resolvidas), atirando em tudo quanto é alvo, piorando quanto acerta mitos, totens, raízes, pilares. Paraná? Rio Grande do Sul? Santa Catarina? Sai de baixo! Desse eixo ninguém pode ser bom, que altera ânimos, atiça bezerros desmamados de éticas e com/Vivências. Cá entre nós, companheiro, se cada vez que alguém faz sucesso, ocasional ou só mesmo por acidente de percurso de destino, o circo pegar fogo, vai ser um desmanche artístico-cultural total. Coisa que as sensatas tradições gaúchas não fazem. Valoram bem e tudo. Faz sentido. Ainda bem.

A Nova Crítica Literária Brasileira, principalmente aquela bem pamonha que se nutre da mídia (e do open doping da mídia) no saturado eixo Rio-São Paulo, ignora os brasis varonis gerais. Aliás, em terra de Paulo Coelho, todo mundo que cai no palco iluminado da sorte (de ser bancado por uma grande editora), é, de presto, rotulado de mané, merece ser crucifixado no alvo-mira dos pedantes pra consumo. Aleluia, Monteiro Lobato.

A Nova Crítica Literária Brasileira - que quer ser o Provão do Amém - não existe, é conversa fiada para gerente editorial dormir, chove no molhado, arde no ego, glosa no freudiano, bebe em becos e feudos, destila veneno e depois, no trivial, pançuda e demodê, espera as vaias, os aplausos, os coiós atrelados, os arigós com grife. Para não dizerem que não falei de flores, a luta continua. Todo autor neomaldito adora encontrar uma Dalila para cortar os cabelos da sonhadora iniciativa peluda e sensacionalista. O resto é mágoa de fugitivos de pagos e estâncias. Eu, por mim, prefiro continuar neomaldito e morrer assim, do que me servir do pote de vísceras de egos doentios. Nem todo crítico que lê luz é cobrador da ligação. Há os isentos. Raros e curtidos. Em terra de cego, quem tem olho pensa que é dono da bengala. FUI.

-0-

Poeta Prof. Silas Corrêa Leite - Educador, Jornalista e Escritor - Pós-graduado em Educação, Literatura na Comunicação e Jornalismo Cultural )CA/USP) - Autor de O Rinoceronte de Clarice - onze contos fantásticos com três finais cada (um feliz, um de tragédia e um politicamente incorreto) - no site www.itarare.com.br
Autor de Porta-Lapsos, Poemas, 2006
Site pessoal:
www.itarare.com.br/silas.htm

E-mail: poesilas@terra.com.br

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